Subcontratado da Fórmula 1 acelera controle de qualidade com braço portátil

A empresa de fabricação de ferramentas e usinagem subcontratada GT Tooling leva a inspeção e a medição muito a sério. A empresa está fortemente envolvida no fornecimento de padrões, gabaritos, acessórios e ferramentas macias de alumínio para equipes de Fórmula 1 para a produção de peças compostas para carros de corrida. Fabrica moldes de injeção em aço ferramenta para diversos setores, além de usinar aço inoxidável, ligas exóticas e cobre e suas ligas.

Fundada em 2011, a empresa passou um ano utilizando equipamentos convencionais de metrologia manual para medir os componentes que fresava e torneava antes de investir em um braço articulado 3D, modelo de 6 eixos e alcance de 1,2 m. Três anos depois, quando a empresa mudou de Petersfield para uma unidade fabril maior em Fareham, no Reino Unido, investiu em um centro de usinagem com cursos de 1.651 por 762 por 762 mm.

A inspeção das peças prismáticas maiores produzidas na nova máquina exigiu duas operações. Embora satisfatório, o procedimento era demorado e a necessidade de realocação do braço introduzia o risco de erros.

“Consideramos CMMs manuais e CNC”, explicou Greg Simmonds, co-proprietário e diretor da GT Tooling. “No entanto, a repetibilidade da medição no primeiro não era boa o suficiente, enquanto o segundo não oferecia flexibilidade de uso suficiente. Nenhum dos tipos tinha capacidade de geração de relatórios que atendesse aos nossos padrões ou aos de nossos clientes. Também sentimos que as CMMs programáveis ​​eram mais adequadas para a produção em série, porque usinamos principalmente peças únicas e pequenos lotes.”

A Mech Metrology & Power Tools, que calibra o equipamento de inspeção do fabricante de ferramentas e fornece ferramentas de metrologia convencionais, apresentou a GT Tooling ao fabricante de CMM com sede no Reino Unido, LK Metrology. A GT Tooling optou por um braço portátil Freedom Classic Scan com alcance de 2 m.

“Gostamos do software de relatórios PolyWorks Inspector fornecido como padrão com os braços LK Freedom, que é particularmente fácil de usar. Simplesmente retirando as dimensões necessárias e pressionando um botão, os relatórios podem ser manipulados livremente em formatos diferentes e de fácil digestão para atender às preferências de cada cliente”, disse Simmonds.

Como Ryan Leaves, que também atua como engenheiro de vendas e inspetor na GT Tooling, explicou: "Greg e eu testemunhamos uma apresentação de uma hora sobre o braço Freedom por engenheiros da LK. Ela ocorreu online durante a pandemia. A demonstração, que incluiu uso do software PolyWorks, foi realizada inspecionando uma de nossas peças que havia sido retirada em uma reunião anterior em Fareham, mostrou como o equipamento é fácil de usar e me deixou tranquilo que, mesmo não tendo uma experiência formal experiência em metrologia, eu seria capaz de implementar o novo sistema de inspeção rapidamente.”

Uma CMM é inerentemente capaz de medir tolerâncias cerca de 10 vezes menores do que um braço articulado, já que o feedback posicional vem de escalas lineares, em vez de codificadores de ângulo absoluto dentro de juntas rotativas. No entanto, o braço fornece resultados precisos quando a GT Tooling mede dimensões com tolerâncias gerais de desenho de ±0,1 mm. Caso haja necessidade de verificar características mais apertadas, a Leaves utiliza metrologia convencional envolvendo medidores de furo e pino, por exemplo.

A velocidade é importante, pois alguns trabalhos urgentes para a Fórmula 1 exigem um retorno de 24 horas. Leaves confirmou que todo o processo de controle de qualidade utilizando o braço, incluindo alinhamento, inspeção e relatórios, é agora mais rápido e flexível do que antes. O tempo de inspeção foi reduzido pela metade, pois o Leaves agora pode inspecionar peças grandes com apenas um braço configurado. A geração de relatórios de dimensionamento e tolerâncias geométricas, anteriormente uma tarefa trabalhosa, é mais fácil de usar com o PolyWorks.

“Até agora, produzimos relatórios de inspeção em cerca de 40% dos nossos componentes usinados, pois nem todo usuário final exige um”, disse Simmonds. “Agora que o processo é muito mais rápido e fácil com o braço LK, pretendemos mais do que duplicar o número, pois isso reflete bem no serviço que prestamos, dando confiança aos clientes e pode resultar em negócios extras.”